VILA DE PRADO: Alunos da EB 2-3 participaram
no I Encontro ART’THEMIS
«Hoje, de manhã, bem cedinho, rumamos ao Porto para participar no I Encontro ART’THEMIS, que se realizou no Grande Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e que tinha como lema " Caminhos num currículo de prevenção". Uma forma diferente de festejar o dia da criança». É deste modo que a Coordenadora da Educação para a Saúde do Agrupamento de Escolas de Prado, Isabel Macedo, inicia o “relato” da participação de 47 alunos do 7ºano (9 da turma A, 19 da turma B e 19 da turma C) daquele espaço de ensino na referida actividade, em nota enviada à nossa redacção.
«Durante a
manhã, foram apresentados dois painéis, com a demonstração de
atividades/performances realizadas pelos alunos das várias escolas envolvidas,
fruto do seu trabalho com as técnicas da UMAR, intercalados com “mesas” de
reflexão constituídas por investigadoras, docentes universitárias e ativistas
que comentaram as várias apresentações dando-lhes o necessário enquadramento
teórico e conceptual», conta. Acrescenta que «estiveram presentes alunos das
escolas EB de Leça da Palmeira, Maria Manuela de Sá, Cabreiros e Prado, bem com
as secundárias Carlos Amarante, Abel Salazar e Carolina Michaelis. De tarde, o
Painel III integrou as EB Inês de Castro e Augusto Gil e ainda a Secundária D.
Duarte».
Aquela responsável assinala a presença, na mesa de abertura, a representante da Câmara Municipal de Vila Verde, Alexandrina Cerqueira, que colaborou com o projecto da UMAR.
TRABALHOS DOS ALUNOS DE PRADO
De acordo com Isabel Macedo, o 7º A apresentou o projeto de teatro-debate sobre a Violência na Escola e a desigualdade de Género e de Oportunidades, «retratando a escola como um espaço onde existe muita violência e desrespeito entre pares. Estes alunos levarão ao palco esta peça, no próximo dia 11, cá na escola, seguida da necessária reflexão, debate e procura de soluções».
Em relação ao 7ºB, «resumiu muito bem numa “cena de tribunal” as questões associadas à desigualdade de género e de oportunidades, numa apresentação cheia de ritmo e na qual os atores demonstraram um imenso á vontade e muito ensaio».
Por fim, o 7ºC coreografou uma música da Capicua «que, nas próprias palavras da autora, aborda o assunto da violência do seguinte modo: “A medusa, uma divindade aquática que foi violada e como castigo da sua própria violação, porque supostamente foi ela a culpada, Minerva transforma-a em monstro. Passou a ser a mulher mais feia do mundo e todos os homens que olham para ela transformam-se em pedra. Acho esta história muito forte porque simboliza a culpabilização da vítima e nós fazemos isso diariamente em muitas situações, desde a violência doméstica até outras questões como o ‘cyberbullying, a pressão que as mulheres sofrem para cumprirem um ‘standard’ de beleza, caso contrário mais vale esconderem-se em casa, a censura à liberdade sexual das mulheres… São tantos os casos em que a vítima da opressão está a ser culpabilizada que achei a medusa um bom mote para falar sobre estas diversas formas de violência”».
Para a responsável pela coordenação dos projectos, «foram 3 perfomances que revelam muito trabalho, muito ensaio, que denunciaram o facto de terem pensado muito e refletido sobre estes temas com a Tatiana Mendes, Técnica da UMAR que os acompanhou neste processo de crescimento pessoal e a quem os alunos, no final, fizeram questão de agradecer no palco o envolvimento, a atenção e o carinho com que foram presenteados. Foram 6 meses de trabalho intenso mas valioso, que desejamos, perdure na memória, nos corações e nas ações destes jovens alunos».
Aquela responsável assinala a presença, na mesa de abertura, a representante da Câmara Municipal de Vila Verde, Alexandrina Cerqueira, que colaborou com o projecto da UMAR.
TRABALHOS DOS ALUNOS DE PRADO
De acordo com Isabel Macedo, o 7º A apresentou o projeto de teatro-debate sobre a Violência na Escola e a desigualdade de Género e de Oportunidades, «retratando a escola como um espaço onde existe muita violência e desrespeito entre pares. Estes alunos levarão ao palco esta peça, no próximo dia 11, cá na escola, seguida da necessária reflexão, debate e procura de soluções».
Em relação ao 7ºB, «resumiu muito bem numa “cena de tribunal” as questões associadas à desigualdade de género e de oportunidades, numa apresentação cheia de ritmo e na qual os atores demonstraram um imenso á vontade e muito ensaio».
Por fim, o 7ºC coreografou uma música da Capicua «que, nas próprias palavras da autora, aborda o assunto da violência do seguinte modo: “A medusa, uma divindade aquática que foi violada e como castigo da sua própria violação, porque supostamente foi ela a culpada, Minerva transforma-a em monstro. Passou a ser a mulher mais feia do mundo e todos os homens que olham para ela transformam-se em pedra. Acho esta história muito forte porque simboliza a culpabilização da vítima e nós fazemos isso diariamente em muitas situações, desde a violência doméstica até outras questões como o ‘cyberbullying, a pressão que as mulheres sofrem para cumprirem um ‘standard’ de beleza, caso contrário mais vale esconderem-se em casa, a censura à liberdade sexual das mulheres… São tantos os casos em que a vítima da opressão está a ser culpabilizada que achei a medusa um bom mote para falar sobre estas diversas formas de violência”».
Para a responsável pela coordenação dos projectos, «foram 3 perfomances que revelam muito trabalho, muito ensaio, que denunciaram o facto de terem pensado muito e refletido sobre estes temas com a Tatiana Mendes, Técnica da UMAR que os acompanhou neste processo de crescimento pessoal e a quem os alunos, no final, fizeram questão de agradecer no palco o envolvimento, a atenção e o carinho com que foram presenteados. Foram 6 meses de trabalho intenso mas valioso, que desejamos, perdure na memória, nos corações e nas ações destes jovens alunos».
2 de junho de 2015
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