5 minutos com… sumo!
O poder do consumidor
O mundo em que vivemos não é perfeito. Como cada um de nós é só uma pessoa, normalmente sem
grande poder, convencemo-nos de que não podemos fazer nada para o melhorar.
Quando decidimos comprar alguma coisa, estamos a criar condições
para que essa produção continue. Quando rejeitamos algum produto, damos um passo para que essa produção acabe ou, pelo menos, para que algo nela seja alterado. E assim, apenas a desempenhar o nosso papel de consumidores, podemos dar um contributo para mudar as coisas à nossa volta. Uns usam esse poder para proteger o ambiente, preferindo produtos ecológicos e rejeitando outros com maior impacto na natureza. Outros preferem produtos portugueses em vez de produtos importados. Outros ainda, preocupados com as desigualdades a nível mundial, dão preferência a produtos de comércio justo.
Para sabermos o que compramos, olhamos para o rótulo. Mas há que saber lê-lo e, às vezes, procurar mais informação. Por exemplo, a origem de um produto nem sempre é claramente
indicada. Essa informação é obrigatória nos vegetais e na fruta, no azeite, no mel e na carne de vaca mas, na maioria dos restantes produtos, pode ser difícil de identificar. Por exemplo, ao contrário do que muita gente pensa, o prefixo 560 do código de barras não dá garantia de se tratar de um produto português, apenas indica que a empresa está registada em Portugal.
Quando optamos por comprar ou rejeitar, individualmente ou associados a outros consumidores,
estamos também a manifestar os nossos valores e a dizer “continuem a produzir assim que eu
aprovo” ou “não produzam desta maneira porque não estou de acordo”.
E tu, que valores defendes quando tomas as tuas decisões de consumo?
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