5 minutos com… sumo!
Pensar por nós
Como consumidores, esperamos ser respeitados e bem servidos pelas empresas,
públicas ou privadas, pelos produtores, comerciantes, publicitários, mas a verdade
é que isso nem sempre acontece. Daí que precisemos de proteção.
A melhor proteção depende de nós próprios. Estar bem informado é meio
caminho andado.
Mas a fonte de informação deve ser segura. Não decidas apenas com base
na publicidade -já sabesque os anúncios o que querem é vender.
Na net, nem toda a informação é exata.
Falar com outros consumidores, desinteressados e mais experientes, poderá
ser uma boaestratégia mas não te esqueças que o que é bom para umas pessoas
pode não o ser para outras.
As associações de consumidores, pelo contrário, oferecem informação mais
isenta e objectiva sobre bens ou serviços, bem como conselhos úteis e recomendações.
Mas não chega estar informado, para tomar decisões é preciso pensar. Pensar
parece fácil.
Afinal somos animais racionais, fazemo-lo naturalmente. Mas refletir e tomar
decisões dá trabalho e, por vezes, pode ser cómodo deixar que outros o
façam por nós.
Uma experiência recente, feita com imagens do funcionamento do cérebro,
mostrou que quando as pessoas começavam a ouvir falar os peritos, as partes
do cérebro responsáveis pela tomada de decisões independentes como que
desligavam.
A publicidade sabe como adoramos deixar as decisões para os peritos e por isso
é que há tantos anúncios com atores vestidos como “doutores ou engenheiros”,
porque o nosso cérebro, assim que“vê” uma bata branca, quase deixa de questionar.

E tu, informas-te e pensas por ti na hora de escolher ou comprar?
www.deco.proteste.pt/decojovem
Comentários