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Era uma vez... Os professores também precisam de ouvir histórias...

Todos somos atraídos por histórias. É inevitável. A empatia que se cria ao longo de uma história é essencial para a nossa felicidade e sobrevivência. Somos criaturas sociais, que precisam de se relacionar com outras pessoas e criar empatia nessas relações. Não é novidade: contamos histórias desde os tempos em que os nossos ecrãs eram paredes de pedra, em cavernas.


Contar histórias tem mais implicações neurológicas do que à partida possamos imaginar. Vários estudos cientificos  provam a importância de uma boa história para o bem-estar e saúde mentais, que são valores que desejamos "semear" entre a nossa comunidade docente e que estão mais habituadas a contar histórias aos seus alunos mais do que ouvir historias que lhes são oferecidas.

O segredo passa por contar histórias que não sejam demasiado fictícias ou comerciais. O importante é captar a atenção pela genuinidade e pela noção de humanidade. Conseguir transmitir veracidade é abrir a porta ao triunfo de uma história.

Contar histórias pode parecer uma ferramenta antiquada. E é. Mas é por isso mesmo que é tão poderosa. A vida acontece sobre as histórias que contamos uns aos outros. E o que a torna ainda mais interessante é a emoção que colocamos em cada história. Narrar dados pode persuadir as pessoas, mas não as motiva a agir. Para isso, é necessário envolver uma perspetiva pessoal e emotiva na narrativa, para que a imaginação do ouvinte seja interpelada e, posteriormente, o leve a agir.


Esperamos que tenham apreciado... toda a equipa GAAF, mas especialmente a Renata colocou todo o seu empenho, entusiasmo e amor nestes momentos  dedicados especialmente a si, que é professor no AE de Prado e que todos os dias faz um excelente trabalho.

                                                                                                 Equipa GAAF

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