Apesar dos muitos e
variados esforços para a eliminação das desigualdades de oportunidades entre
homens e mulheres, continuam a persistir estereótipos de que existem profissões
mais talhadas para homens e para mulheres. As estatísticas disponíveis são
claras e demonstram que existe uma clara sub-representação das mulheres em
profissões técnicas (engenharias, tecnologias, forças militarizadas, segurança,
etc), bem como algo semelhante da parte dos homens nas profissões dos cuidados
e na área social (assistentes sociais, educadores infantis, etc.).
Tendo em conta este cenário
e sabendo que estas escolhas começam a ser feitas bem cedo em contexto escolar,
o Município de Vila
Verde apresentou ao Agrupamento de Escolas de Prado o desafio de assinalar o
Dia Municipal para a Igualdade, 24 de outubro.
Promovida pelo GAAG (Gabinete
de Apoio ao Aluno e à Família) realizou-se uma sessão que contou com dois ilustres
convidados que, numa conversa franca e informal e com a moderação da Tatiana
Mendes (UMAR) e da Alexandrina Cerqueira (CMVV) abordaram a temática do dia,
responderam às questões pertinentes dos alunos, prestaram o seu testemunho de vida
e de como lutaram pela sua realização pessoal e profissional.
Os convidados foram Joana Barbosa,
que é piloto de ralis, que compete no Campeonato Nacional de Ralis, tendo participado
neste ano no Rally de Portugal e Mário Ferreira, que presta apoio aos utentes
do Centro Social Vale do Homem/Lar das Termas e que nos fez um detalhado retrato
do seu quotidiano de cuidador sensibilizando também os mais novos para a necessidade
de atender aos mais frágeis e idosos.
Nesta sessão esteve presente
o Diretor do Agrupamento, professor José António Peixoto e participaram cerca
de 85 alunos (do 4ºano do CE de Prado e de uma turma do 6ºano) e 12 adultos
entre professores e técnicos especializados, da Escola e do CLDS 3G de Vila
Verde.
A mensagem a reter é que a
igualdade é possível, que é um desafio de todos e cabe--nos a nós, todos, olhar
para o Mundo, demonstrando a estas crianças e jovens que são capazes de concretizar
as suas aspirações e que, quem os rodeia, deve permitir que exerçam esse
direito de escolha.
Esta sessão foi um contributo
para o desenvolvimento do espírito crítico e interventivo dos nossos alunos,
demonstrando que o determinismo social não é uma inevitabilidade, temos o livre
arbítrio de fazer as nossas escolhas, de acordo com as nossas apetências, sem
estarmos condicionados pelo facto de sermos meninos ou meninas.
O nosso imenso agradecimento a todos os convidados e participantes, pelo entusiasmo e pertinência dos vossos contributos e prometemos continuar a investir neste tema até a igualdade deixar de ser só uma utopia e passar a ser uma realidade.
O nosso imenso agradecimento a todos os convidados e participantes, pelo entusiasmo e pertinência dos vossos contributos e prometemos continuar a investir neste tema até a igualdade deixar de ser só uma utopia e passar a ser uma realidade.
GAAF
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