Tendo em conta a
aprovação da candidatura apresentada ao Programa CUIDA-TE – Medida 1, deslocar-se-á
cá à EB 2/3 de Prado, no próximo dia 12 de Março a Unidade Móvel do
IPDJ devidamente apetrechada e com uma equipa técnica especializada
na área da saúde juvenil, para realizar atendimento e aconselhamento aos jovens
alunos interessados em esclarecer as suas dúvidas na área do desenvolvimento da
sexualidade, prevenção das infeções sexualmente transmissíveis e meios
contracetivos.
Esta medida tem como principal objetivo criar
um serviço de proximidade junto da população mais jovem e a sua concretização será
assegurada por um técnico do IPDJ e um psicólogo da APF (Associação para o planeamento
da Família).
O atendimento, será feito nos Gabinetes da própria UM e os alunos poderá
ser atendidos individualmente ou em grupos de máximo 4 elementos, entre as 10 e
as 13 h.
Para o sucesso da ação
é essencial que os alunos estejam sensibilizados para este
atendimento e é nesse sentido que solicitamos colaboração dos Diretores de Turma. Os alunos interessados poderão inscrever-se junto da coordenadora PES (profª Isabel Macedo) ou junto do telefonista da Escola (Zé Manel).
Aproveita mais esta oportunidade para adquirires mais competências no sentido de teres uma vivência responsável e saudável
da sexualidade.
Equipa PES/GAAF
Porquê
a educação sexual na escola?
Porque a Sexualidade faz parte
da vida, do corpo, das relações entre as pessoas, do crescimento pessoal e da
vida em sociedade.
Porque a escola tem um papel
importante a cumprir na formação de crianças e jovens e na articulação com as
famílias.
Porque a educação sexual
informal e espontânea que existe sempre e em toda a parte, não é, muitas vezes,
suficiente,+ esclarecedora e eficaz.
Porque a educação sexual
positiva e eficaz ajuda a crescer e a ter uma vivência responsável e saudável
da sexualidade.
Porque a educação sexual ajuda a
prevenir os riscos associados à vivência da sexualidade, nomeadamente as gravidezes
não desejadas e as infeções sexualmente transmissíveis.
A
Educação Sexual faz sentido no atual contexto de mudança?...
Sendo socialmente modelada, a
sexualidade humana e as suas regras morais foram sendo construídas nas
transformações sociais mais globais, nas mudanças que se foram produzindo nas
mentalidades e nas instituições com ela mais relacionadas, nomeadamente a
conjugalidade e o campo das relações familiares.
É a esta aprendizagem
específica, ou socialização, que se faz de forma intencional sobre esta
"área" de questões, que se costuma designar (à falta de melhor termo)
por educação sexual.
Tendo em conta as ligações da
sexualidade às outras dimensões da identidade pessoal e das relações
interpessoais e a sua mediatização social, a educação sexual integra um vasto
conjunto de outras áreas de aprendizagem tais como os valores e os afetos, ou
as questões de género, a estrutura de personalidade, ou as competências dos
indivíduos para lidarem com a intimidade.
A socialização dos indivíduos na
área da sexualidade é um processo em que intervêm, assumindo ou não essa
intervenção, todos os atores que nos modelam a nossa identidade em todas as
áreas da nossa vida. Falo dos contextos mais informais como o familiar -
progenitores e fratria - e os pares ou amigos. Refiro-me aos grandes
modeladores sociais como os mass media, aos meios de educação formal e nestes,
em primeiro lugar, à escola.
Duarte Vilar | Sociólogo | Diretor Executivo
da APF | Professor Auxiliar
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