Porque consideramos fundamental abordar
e explorar as questões relativas aos Direito Humanos na escola o mais precocemente
possível, duas turmas do 4º ano do CE de Prado, das professoras Fátima Veloso e
Mª do Céu Teixeira, no 3º Período, concretizaram um plano de intervenção sobre
essa temática, “Escola Colorida dos
Direitos Humanos” com sessões semanais dinamizadas alternadamente pelas
docentes titulares de turma e pela Susana Fernandes (técnica de Serviço Social)
e pela profª Olívia Rodrigues, equipa responsável por este projeto.
Esta iniciativa teve como objetivo primordial a conceção da Escola como um espaço relacional e de partilha, no qual para além do sucesso educativo, procuramos criar dinâmicas promotoras de crescimento pessoal e de relações positivas, baseadas em valores como a Igualdade, o respeito e a solidariedade.
Desta intervenção resultou um conjunto de desenhos com ilustração e reflexão sobre os vários artigos da Declaração dos Direitos do Homem que foram expostos na Biblioteca Municipal de Prado.
A abertura da exposição realizou-se no passado dia 19 de Junho pelas 17.30 horas e contou com a presença e participação da vereadora da educação da CMVV, Júlia Fernandes, o presidente da Junta de Freguesia da Vila de Prado, Albano Bastos, a presidente da CPCJ de Vila Verde, Beatriz Santos, o diretor, subdiretor e presidente do Conselho Geral do AEPrado, José Peixoto, Luís Martins e Isabel Macedo, coordenadora Paula Martins e outros docentes do CE de Prado, os “artistas” e muitos familiares que pretenderam, com a sua presença, valorizar a prestação e o envolvimento dos alunos neste projeto.
Depois de umas intervenções mais formais, com a vereadora e o Diretor do Agrupamento a elogiarem esta iniciativa e o empenho destes alunos e seus professores e técnica, contamos com uma convidada especial, a Tatiana Mendes, que dinamiza com a EB de Prado o projeto Art´Themis + da UMAR, um projeto de prevenção da violência e promoção dos direitos humanos e igualdade de género em contexto escolar. A Tatiana gosta de se pensar como agente de transformação social, privilegiando a Arte como ferramenta de intervenção para promover a reflexão crítica, participação política e transformação social.
Foi portanto a pessoa ideal para interligar a arte à promoção dos Direitos Humanos e para reforçar a necessidade de se intervir nas escolas no sentido de desenvolver nas crianças e jovens ferramentas capazes de os ajudarem a identificarem ações que contrariam esses Direitos, analisá-las criticamente e procurarem as melhores resoluções possíveis, bem como perceberem que esta temática está presente no nosso dia-a-dia, à nossa volta, no nosso Mundo…
Depois a palavra passou para os
diretamente envolvidos, alguns alunos e as dinamizadoras falaram emotivamente
sobre a sua experiência e da forma como se sentiram envolvidos no projeto, com dinâmicas
que caracterizaram “de verdade” e “de coração”, manifestando como muito positiva
esta experiência.
Agradecemos aos responsáveis da Biblioteca Comendador Sousa Lima, que permitiram que a Escola “abrisse os seus portões” contagiando a Comunidade para a reflexão dessa temática.
A exposição estará disponível entre
19 e 30 de Junho e espelha a “viagem” destes alunos por uma Escola colorida dos Direitos Humanos.
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