Fez depois uma breve viagem pelos princípios orientadores da educação
Inclusiva , passando pelo processo de avaliação de necessidades de apoio à
aprendizagem e sobre os diferentes níveis de medidas de suporte à aprendizagem
e à inclusão previstas e implementadas de acordo com as necessidades de cada
aluno.
Respondeu a muitas questões dos docentes nomeadamente sobre o
papel das docentes de educação especial,
sobre as medidas de gestão curricular e a articulação e colaboração
necessária entre os vários docentes e o Centro de Apoio à Aprendizagem para
efetivamente responder às necessidades de cada aluno e realçou também algumas
características a que os documentos processuais (RTP, PEI, PIT) devem respeitar,
para evitar excessiva burocracia e os
tornar realmente úteis, enquanto instrumentos de intervenção, com linguagem clara
e objetiva e com conteúdo pertinente .
Para finalizar relembrou que a Escola é um local de tomada de
decisões, decisões essas que devem ser tomadas não só com a razão mas também
com o coração, que é um lugar de compromisso (com as famílias e com os alunos)
e que é ainda um espaço de construção de projetos de vida, pelo que nós nos
devemos questionar sobre cada aluno DE ONDE VENS? E PARA ONDE QUERES IR?
Como o quotidiano escolar diariamente
nos demonstra, há ainda muito caminho a
fazer, mas são sessões como esta que podem realmente sensibilizar a comunidade docente
para entender melhor estes "renovados" conceitos e integrar nas suas práticas uma educação realmente inclusiva, como todos pretendemos.
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