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A TERRA TREME 2015...é já amanhã...




No dia 06 de novembro, às 11H06, todas as pessoas, onde quer que estejam, estão convidadas a participar no exercício nacional, praticando os três gestos básicos de proteção em caso de sismo:



Baixar – baixe-se sobre os joelhos, esta posição evita que possa cair durante o sismo, mas permite mover-se;


Proteger – proteja a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos e procure abrigar-se, coloque-se se possível sob uma mesa resistente e segure-se a ela firmemente;


Aguardar – aguarde até a terra parar de tremer.



O exercício A TERRA TREME tem a duração de um minuto .



Promovido pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, em parceria com diversas entidades públicas e privadas, este projeto enquadra-se nos objetivos da Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes das Nações Unidas e nas ações que assinalam os 260 anos do sismo de 1755,  pretendendo envolver as diferentes comunidades na sua preparação para o risco sísmico.



No contexto do lançamento do Referencial de Educação para o Risco – ReRisco, elaborado em parceria com o Ministério da Educação e Ciência, destacamos na campanha deste ano o papel da escola e da comunidade educativa no incentivo a uma cidadania verdadeiramente ativa em matéria de proteção e segurança. As nossas crianças e jovens são importantes agentes de mudança, não só pela aquisição de competências que lhes permita saber o que fazer e não fazer perante cada risco, mas como valiosos transmissores de uma cultura de prevenção à família e à comunidade onde vivem.



Para além da prática dos 3 gestos, no minuto definido para o exercício, A TERRA TREME procura promover a discussão e a aprendizagem sobre como agir antes, durante e após um sismo.

 3 simples gestos que podem salvar a vida...


A Autoridade Nacional de Proteção Civil aconselha medidas de autoproteção, para os diferentes cenários, quer esteja em casa ou na rua, enquanto ocorre um sismo.


Dentro de casa ou dentro de um edifício deve evitar a utilização das escadas e nunca utilizar elevadores. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Mantenha-se afastado das janelas, espelhos ou chaminés e evite estar próximo de objetos que possam cair. Caso se encontre no rés-do-chão de um edifício, e no caso de a rua ser larga, é preferível que saia e, caminhando sempre pelo meio da rua, que se dirija para um local aberto.

Se estiver na rua deve dirigir-se para um local aberto caminhando com calma, sem correr. Não vá para casa. Mantenha-se afastado dos edifícios, em particular daqueles antigos, altos ou isolados, dos postes de eletricidade e de quaisquer outros objetos que possam estar em risco de cair. O mesmo se aconselha no caso de taludes e muros que possam ruir.

Num local com uma grande concentração de pessoas deve evitar precipitar-se para as saídas já que podem ficar facilmente obstruídas. Fique no interior do edifício até que o sismo cesse, altura a partir da qual deve sair, com calma, mantendo-se sempre atento a objetos que possam cair tais como candeeiros e fios elétricos. Se estiver no interior de uma fábrica, deve manter-se afastado das máquinas.

Caso esteja a conduzir no momento em que ocorre o sismo pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e mantenha-se no interior do veículo.

Os locais mais seguros onde pode procurar abrigo são os vãos de portas interiores, preferencialmente os das paredes-mestras, os cantos das salas, debaixo das mesas, camas e outras superfícies estáveis e quaisquer lugares longe das janelas, espelhos, chaminés e ainda de objetos, candeeiros e móveis que possam cair. Para além destes últimos, as saídas, o meio das salas e os elevadores são os locais mais perigosos.

É fundamental que, acima de tudo, se mantenha calmo, evitando o pânico e contribuindo para que as outras pessoas também se mantenham serenas.




O porquê da Educação para o Risco ...


Os seres humanos inventaram o conceito de risco para os ajudar a compreender e a lidar com os perigos e as incertezas da vida.
Slovic, P. (2000) The perception of risk. Earthscan, London


O risco, considerado um facto inerente à vida em sociedade, traduz-se numa multiplicidade de situações que afetam a vida de todos nós, colocando em causa a segurança e o bem-estar de cada um. Desde os fenómenos naturais, motivados por alterações climáticas, aos acidentes de natureza tecnológica, ambiental ou de viação, entre outros, que ocorrem no nosso quotidiano, o risco é uma contingência que acompanha a ação do homem.
Considerado um fator de vulnerabilidade, o risco comporta, porém, uma dimensão particularmente positiva, de desafio e motivação, que impele ao conhecimento e à ação na busca de soluções. Conhecer, reconhecer, avaliar e evitar o risco desnecessário implicam o domínio de saberes que reforçam a tomada de consciência e a decisão informada.
A educação para o risco é, hoje, reconhecida como uma componente da formação da criança e do jovem que importa desenvolver desde os primeiros anos de vida. A escola tem neste processo um papel fundamental, assumindo-se como interveniente privilegiado na mobilização da sociedade, proporcionando e promovendo dinâmicas e práticas educativas que visam, no espetro mais amplo da educação para a cidadania, a adoção de comportamentos de segurança, de prevenção e gestão adequada do risco.


Equipa PES / GAAF





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